sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Candomblé e Umbanda no Brasil

 O Candomblé chegou ao Brasil entre os séculos XVI e XIX através do tráfico de escravos negros da África. Sofreram grandes punições dos colonizadores portugueses, que consideravam o candomblé como feitiçaria. Para sobreviver às perseguições, os escravos passaram a associar os orixás aos santos católicos. Eles manifestavam espíritos não só de familiares, mas outros, que faziam atendimento e davam orientação, força e coragem à eles para viver aquela vida tão sofrida. E isso era mantido nas senzalas durante as danças e festas que os senhores de engenho permitiam. Eles permitiam pois começaram a notar que os escravos trabalhavam com mais entusiasmo depois dessas festas e danças. Nessas festas manifestavam os espíritos de escravos mais velhos, conhecidos como pretos-velhos, espíritos mais velhos que sofreram, lutaram e fizeram de tudo para se manterem vivos diante da vida sofrida que tiveram.
    Nesta religião afro-brasileira são feitas homenagens aos antepassados com festas, comidas e os objetos que os representam. 
    Para a representação das divindades, da energia em movimento nos terreiros, são feitas danças circulares, as divindades homenageadas são representadas com roupas, acessórios, e símbolos de sua época.
    O candomblé e umbanda não são iguais. No candomblé, não há incorporação de espíritos, os orixás que são incorporados são divindades da natureza. Na umbanda, as incorporações são feitas através de espíritos encarnados ou desencarnados em médiuns trabalhadores.






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Terreiro e rituais do candomblé



Segue abaixo, os links das festas do candomblé:



Crianças no candomblé
    A Umbanda é uma das religiões mais praticadas no Brasil, tem mais densidade na Bahia e no Rio de Janeiro, e a umbanda brasileira começou a ser formada por volta de 1530, com a mistura da religião trazida pelos negros da África, na época da escravidão, O primeiro terreiro foi fundando em 1908 por Zélio Fernandino de Moraes.
 A umbanda incorpora deuses africanos como caboclos, pretos velhos, erês, boiadeiros, espíritos das águas, eguns, exus, e outras entidades desencarnadas na Terra, ligando geralmente as religiões católica e espírita. O chefe da casa é conhecido como Pai de Santo e seu filiados são os filhos ou filhas de santo.
    O culto umbandista é realizado em templos, terreiros ou Centros apropriados para o encontro dos praticantes onde cantam, tocam tambor, rezam.
    Muitas pessoas frequentam o Centro Umbandista para tomar passes, buscar conselhos aos pretos-velhos ( espíritos de luz ), ou cura.
   Frequentar um centro espirita, não é fácil, exige responsabilidade, e principalmente a fé. O espiritismo ajuda as pessoas a evoluírem espiritualmente, a amadurecer, faz com que enxerguemos as coisas diferentes, de outro modo, a lidarmos com as coisas de um jeito diferente, mas tudo isso só "funciona" se você acreditar nessa religião e tiver fé, sendo ela de grande importância.
     Um centro conhecido em Macaé - RJ, é o Xangô Menino, fundado em 27 de setembro de 1966. Lá antes dos trabalhos com pretos-velhos, há uma "missa" onde o pai de santo reza tanto com os filhos de santo, quanto com os frequentadores da casa, e há cantorias. No final da missa ( pode-se dizer ), há a cantoria para chamarmos os pretos-velhos e assim para começar os trabalhos. Os pretos velhos dão de 6 à 8 consultas por pessoa, e nelas, a pessoa é rezada, toma passes, e conversa com o preto velho, pede algum conselho, alguma ajuda.
     Há também, as festas no terreiro, como as de Erês ( criança do céu ), Exu, pretos velhos. Nessas, as pessoas se caracterizam conforme é seu orixá.





Terreiro Xangô Menino






    O terreiro é a parte que tem o chão de madeira, onde é preciso tirar os calçados para entrar, e onde acontecem os trabalhos também. Como pode-se ver, há uma grade na foto. Do ponto onde ela se encontra para trás, é o local onde os frequentadores da Casa permanecem, e o terreiro é o local para os filhos de santo.


Segue abaixo, o link dos videos das festas de umbanda:






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